9 motivos pra aprovarem a PEC 300.

Artigo escrito pelo SD Almeida – CFA

1- A nossa PEC 300 foi formada pelas mãos de 700.000 bombeiros e policiais. Teve mobilização nacional, não foi articulada de cima pra baixo. Não há como perdermos com ela. PEC 300 resgata a nossa dignidade para sempre.

2 – Os policiais do brasil todo estão de olho no que os senhores estão fazendo, as eleições estão chegando.

3 – Primeiro falaram que a PEC 300 era inconstitucional. Ela foi aprovada por unanimidade na CCJC da Câmara;

4 – Depois falaram que piso salarial nacional feriria o pacto federativo. Ora, companheiros, e o piso salarial dos professores? Aprovamos o piso dos agentes comunitários de saúde. Está vindo a dos médicos e odontólogos;

5 – Falaram que a complementação salarial por parte da União quebraria o Brasil. Pois bem: levantamento feito por uma empresa conceituada registrado por uma revista semanal na última edição de 2009 registra que a complementação giraria uma demanda na ordem de R$ 3,5 bilhões anuais. O Ministério da Educação joga pelo ralo, todo o ano, com políticas inadequadas de repetência e evasão escolar, políticas que está mais do que comprovado que não dão certo, pasmem, R$ 15 bilhões e 100 milhões de reais.

6 – Um exemplo: A União entregou ao BNDES no final do ano de 2009 a bolada de R$ 90 bilhões de reais para ser emprestada às empresas privadas a fundo perdido. Vou dar um exemplo do que pode ser feito com essa bolada. Vamos supor que o cidadão X solicite um empréstimo de R$ 500 milhões de reais para criar e manter uma empresa. Dois meses depois ele, decretando falência, o BNDES fica sem receber o que era do povo e o cidadão X se torna o mais novo milionário da nação brasileira. Isso é incrível!!! Entenderam??? Ninguém pode alegar mais que não há dinheiro para se complementar salário dos guardiões da paz.

7 – Aprendemos a nos mobilizar. Descobrimos os caminhos das pedras.

8 – E nós, descobrimos através da internet a força da nossa união nacional sem nunca termos nos visto em pessoa. A web nos aproximou. A web possibilitou-nos transformarmos a PEC 300na proposta mais solicitada na Câmara. Mais de 6 milhões de acessos. Quebramos o recorde de acessos desde a criação da intranet na Câmara. A internet nos aproximou e encurtou distâncias.

9 – Estaremos colocando cartazes nas portas dos gabinetes dos 513 parlamentares com os seguintes dizeres: PEC 300 JÁ. EU VOTO SIM. DEPUTADO FULANO DE TAL. Como nas pragas do Egito, estaremos marcando as portas dos nossos abençoados. Estamos fazendo a nossa parte, e vocês ? SENHORES DEPUTADOS.

LEMBREM-SE QUE: SOMOS UM ELEFANTE AMARRADO A UM PÉ DE ALFACE.

Aprovada antecipação de reajuste dos policiais rodoviários federais. E o piso nacional, como fica.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta quinta-feira o Projeto de Lei 4023/08, do Executivo, que antecipa a vigência do reajuste dos subsídios dos policiais rodoviários federais. Segundo o texto aprovado pela comissão, o aumento, que valeria só a partir de julho, já passará a vigorar em abril. O subsídio do final da carreira (inspetor, padrão 3) será de R$ 10.544,14, e o do início da carreira irá para R$ 5.804,95. A proposta segue para o Senado.

Originalmente, o projeto antecipava os reajustes a serem concedidos de 2008 a 2010, mas o texto, que havia sido apresentado em agosto de 2008, demorou a ser aprovado. E, como lembrou o relator da matéria na Comissão de Finanças e Tributação, deputado Vignatti (PT-SC), a lei não permite aumentos retroativos a anos anteriores. Por isso, ele mudou o texto e transferiu de 2008 para 2010 o impacto financeiro da proposta, que será de R$ 38 milhões.

Além disso, o relator condicionou a validade do projeto à previsão dos recursos necessários no Orçamento de 2010.

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público havia antecipado o reajuste de 2009, esperando que a proposta fosse transformada em lei ainda naquele ano. Mas, como isso não ocorreu, Vignatti suprimiu as emendas aprovadas naquela comissão.

O relator da proposta na CCJ, deputado Hugo Leal (PSC-RJ), considerou a proposta constitucional,  inclusive com as alterações feitas pela Comissão de Finanças.

Todo mundo recebe aumento, aposentados, PM de Brasília, Policia Federal e Policia Rodoviária Federal, e os PMs, BMs, Agentes Prisionais e Policiais Civis, recebem o que…..Nada contra os reajustes de outras categorias pois eles merecem e fazem jus, mas todos são iguais, ou não……

VEÍCULO SUSPEITO “FUROU” BLITZ, ATIRA? NÃO!

Autor: Victor Fonseca

Muitos policiais carregam consigo um valoroso senso de vibração, responsabilidade e compromisso representado na vontade de lograr êxito em suas diligências, desejando prender a qualquer custo um criminoso. É louvável essa vontade de não deixar escapar o infrator e levá-lo às autoridades que o encaminharão às barras do tribunal; o que não se pode tolerar é que tanta boa vontade se transforme em tragédia, no cometimento de atos cuja responsabilização recaia sobre o policial que, bem intencionado, no afã de fazer justiça, não mensurou devidamente os riscos e a legalidade de suas ações.

Sem remeter necessariamente a qualquer ocorrência específica, afinal avaliar uma alteração à distância é algo extremamente passível a incidir em erro, é importante lembrar que, no tocante a disparos de arma de fogo, essa medida extrema deve ser usada para salvaguardar vidas que estejam em risco iminente, e jamais para meramente impedir fugas.

Em seu artigo 210, o Código de Trânsito Brasileiro estabelece:

Art. 210. Transpor, sem autorização, bloqueio viário policial:
Infração – gravíssima;
Penalidade – multa, apreensão do veículo e suspensão do direito de dirigir;
Medida administrativa – remoção do veículo e recolhimento do documento de habilitação.

Percebe-se nítida intenção do legislador em evidenciar a gravidade de tal conduta, imputando sanções severas, mas isso não a torna um crime, tampouco é justificativa para aplicação de pena capital ou alegação suficiente para a realização de disparos que venham a atingir os envolvidos.

Se os ocupantes investirem de modo letal contra a guarnição, reaja à altura; contudo, se apenas tentam evadir evitando submeter-se à fiscalização, não dispare contra o condutor ou os passageiros buscando pará-los, inevitavelmente tal procedimento acarretará em apurações que possivelmente resultarão em punições nada desejáveis. Se houver condições de alcançá-los com segurança e finalmente descobrir o real motivo da fuga, que pode ser desde a simples dúvida sobre a intenção dos policiais, a falta ou atraso de algum documento, como também o porte de armas, drogas ou a flagrância de crimes graves, parabéns a todos, agiram conforme se espera sem desviar-se dos caminhos da legalidade.

Em certos momentos, é forçoso impor um freio ao ethos caçador e saber suportar, sob intenso stress, que uma possível presa escapou das garras dos guardiões da sociedade – a fera será derrotada futuramente; isso com certeza é menos traumatizante do que o cometimento de uma injustiça e que as consequências morais e legais que tal conduta pode ensejar.

Que Deus possa iluminar a cada policial no seu dia de trabalho e na sua vida pessoal.

Aprenda com os policiais mais experientes!

Ao final tem o autor e seu email.

Após 13 anos de serviço, uma das coisas mais importantes que fiz foi ouvir e observar os policiais mais antigos ou experientes, principalmente durante os seis anos em que trabalhei na Delegacia de Repressão a Entorpecentes da SR/DPF/MG.

O termo ANTIGO é relativo, pois pode significar alguns anos a mais de serviço ou a experiência prévia trazida de outra força policial. Mas mesmo assim esses policiais sabem das coisas.

Então, o segredo é ouvir os policiais experientes, acreditar nas histórias que contam e colocar seus ensinamentos em prática na sua própria vida. “Quando você estiver chegando, tire o cinto de segurança!”; “Eu só atiro quanto tenho certeza!”; “Se puder beber, comer e descansar; beba, coma e descanse. Você não sabe quando poderá fazer isso de novo!”; “Policial não trabalha sozinho!”; “Calma! Ele vai continuar traficando, então a gente prende ele depois!”; “Algeme pra trás!”; “Fale pouco e ouça muito!”; “Não vá fazer m… hein!” e “Polícia não foi feita pra ajudar ninguém, mas no mínimo para atrapalhar!” são algumas frases que ouvi destes policiais.

Portanto, o que eu aprendi a partir disso abrange desde técnicas de sobrevivência até regras de comportamento que talvez tenham salvo minha vida em ocasiões que eu sequer percebi.

Não acredite em ninguém

Provavelmente, uma das coisas mais importantes que aprendi nesses anos é que as pessoas mentem. E não importa se são avós, pais, filhos, esposas, maridos, irmãs, irmãos, vizinhos, amigos, trabalhadores, desempregados, ateus, crentes, testemunhas ou mesmo suspeitos, pois todos eles mentem. Apesar de não mentirem sempre, com certeza todos eles mentem quando você conversa com eles.

Criminosos sempre mentem. Sempre. E eles vão lhe encarar direto nos olhos, transparecendo seriedade e inocência, e você será tentado a acreditar neles. Não acredite, porque eles estão mentindo.

Observe as mãos

Se um suspeito for lhe atacar, ele vai usar as mãos. Então, algeme qualquer um que transmita a impressão de que vai dar mais trabalho, mesmo que ele não goste disso. “Minha segurança em primeiro lugar, depois o sentimento alheio!” foi o que ouvi de alguém. Certa vez um preso me disse que eu não precisava algemá-lo porque ele iria se comportar. Bem, eu o algemei e disse que aquilo era para a segurança dos policiais e não pra dele. Ele não gostou nada, mas o fato é que eu ainda estou vivo, e aproveitando cada dia de sol. Lembre-se, quem diz como o trabalho policial deve ser feito é você e não o preso.

“As mãos matam!”. Foi o que disse um professor de tiro da Academia Nacional de Polícia. Então, observe as mãos constantemente já que você estará correndo risco até que consiga controlar as mãos do criminoso. Além disso, nenhuma academia de polícia ensina como algemar presos pela frente; e se o mundo inteiro algema criminosos para trás, você deve fazer o mesmo.

Sempre trave sua algema. Se ela não dispõe de um sistema de trava, então você deve descartá-la. Por quê? Porque todo delinquente é mentiroso, chato e folgado. Por isso, se sua algema não estiver travada, ele vai reclamar que ela está apertando até que você o algeme para frente. O problema é que algemado para frente, o bandido pode fugir, lutar contra você ou sacar sua arma.

Se você estiver entrevistando um suspeito e ele olhar para um lado, depois para o outro, e então sobre os seus ombros, provavelmente ele está procurando um lugar para onde correr. Algeme-o antes que ele fortaleça esta ideia e tome uma decisão.

Não adquira o hábito de colocar suas próprias mãos nos bolsos ou cruzar os braços na frente de um suspeito. Isso pode transmitir a impressão de que você é relaxado ou negligente. Além disso, você pode precisar dessas mãos para se defender. Então, é preciso que elas estejam disponíveis logo.

Faça uma busca pessoal. Faça outra busca pessoal

Em 28/05/2009 um policial civil foi assassinado e três foram feridos durante a condução de um preso. O preso foi detido pela Polícia Militar por estar embriagado e perturbando a ordem.

O suspeito foi levado à delegacia da Polícia Civil de Confresa/MT e colocado numa cela. Ao ser retirado do local, ele tirou um canivete da cueca e golpeou os policiais.

O investigador O.S. foi atingido no ombro e morreu em seguida; a escrivã A.G. recebeu dois golpes, um na cabeça e outro quase no pescoço; o policial M.M. foi gravemente ferido no abdômen e a investigadora M.S. também foi ferida.

O preso só foi contido quando a policial R.M.M. atirou na perna dele. Ao que tudo indica, as buscas pessoais realizadas pelas polícias foram mal conduzidas ou não foram feitas.

Portanto, se outro policial lhe entregar um preso, faça uma nova busca pessoal antes de assumir a custódia, mesmo que você tenha acabado de ver aquele policial fazer isso.

Faça uma busca pessoal em qualquer pessoa que esteja perto o suficiente para manter contato físico numa situação que pode se tornar crítica ou se você tiver a menor suspeita sobre algo.

Se você não se sente à vontade em “apalpar” alguém, você ainda pode realizar uma busca pessoal minuciosa. Assim, leve o suspeito até um cômodo reservado (cela, quarto, etc.) e mande que ele retire toda a roupa, mas uma peça de cada vez que deve ser entregue na sua mão. Reviste cada peça de roupa. Ordene que o suspeito, ainda nu, se agache de frente e de costas. Mande que ele levante os braços e depois as solas dos pés. Ordene que ele esfregue os cabelos com as mãos, depois abra a boca e ponha a língua para fora.

Dê uma geral em qualquer pessoa que entre na viatura, mesmo que seja aquele informante que já ajudou a polícia centenas de vezes. Afinal, informantes também são criminosos. Faça o mesmo ao colocar ou retirar um preso da cela. Reviste os bancos e o cubículo da viatura antes e depois de colocar um custodiado dentro do carro. É quando você pode achar drogas, lâminas, anotações, celulares, armas, etc.

Armas e equipamentos

Sua arma deve estar pronta, envolvida por um coldre de qualidade ou por suas mãos, e de mais ninguém. Dedo fora do gatilho. Já falei sobre isso em outros artigos.

Leve um carregador sobressalente. Se puder leve dois carregadores reservas. Conheço um policial que disparou 15 tiros contra dois assaltantes armados. Num piscar de olhos o policial ficou sem munição, mas por sorte os criminosos também ficaram sem munição. Você provavelmente deve conhecer casos semelhantes. Então, aprenda com as experiências dos outros.

Só atire quando tiver certeza de que é para salvar sua vida ou a de outra pessoa. Armas foram feitas para incapacitar pessoas, e muitas vezes até isso é difícil. Tiros não param aviões, automóveis ou motocicletas a não ser que você acerte o condutor – o que normalmente não é uma ideia razoável. Tiros também não abrem portas, sendo provável que o projétil atravesse a porta e acerte um inocente. Já vi esse tipo de ocorrência duas vezes!

Tenha sempre à mão um canivete tático dobrável e um alicate multifuncional. Certa vez, durante uma operação de DRE, aquela velha camionete D-20 de cor azul teve o cabo do acelerador quebrado numa estrada entre os municípios de “São Ninguém” e “Lugar Algum”. Mas foi o alicate multifuncional e um pedaço de arame de um antigão que nos tirou dali. Ele olhou para mim sorrindo e disse: “É pra isso que eu carrego estas coisas!”

Em algumas situações você pode levar alternativas menos letais, como um spray de pimenta, um bastão retrátil. Um bastão é o melhor substituto para a coronha de uma arma e para as mãos. Imagine que você precise quebrar o vidro de um carro para socorrer alguém. Sem esta ferramenta, talvez você se sinta forçado a quebrar a janela usando objetos que não foram desenvolvidos para tal fim.

Isso me lembra uma orientação muito importante: proteja suas mãos. Como são elas que vão salvar sua vida, você não deve fazer com elas aquilo que deve ser feito com uma ferramenta. Não ponha as mãos nos bolsos de um suspeito porque você pode ser ferido por lâminas ou agulhas.

Compre uma caixa de luvas de látex para procedimentos (luvas cirúrgicas). A caixa com 100 unidades custa cerca de R$ 15, o que é pouco pela proteção oferecida contra a imundice e o mau cheiro que normalmente são encontrados nas casas de pessoas investigadas. Recentemente, recebi um e-mail de um colega (que ganha R$ 7.500,00 por mês) dizendo que não iria comprar um kit de limpeza de arma (que custava R$ 20,00) porque isso era tarefa da União. Espero que ele compre pelo menos a caixa de luvas que custa 25% menos!

Cuidado com objetos que parecem inofensivos

Pessoas desesperadas podem atacá-lo com qualquer objeto à mão, especialmente na cozinha, no gabinete ou no cartório. Portanto, tenha cuidado com canetas, grampeadores, ferramentas, tesouras, facas, garrafas, etc. Lembre-se, observe as mãos e as algeme se suspeitar de algo.

Luzes

Compre uma lanterna de qualidade. Ser capaz de ver bem é tão importante quanto estar armado. Jamais compre estas lanterninhas xing ling que são vendidas nas feirinhas de importados. Compre logo uma lanterna Surefire, Streamlight, Fenix, Blackhawk, Inova, Ultrafire ou Pelican para situações táticas. Tenha sempre uma Mini Maglite 2AA ou Police para buscas diversas (o que economiza a bateria e a vida útil da lanterna tática) e uma lanterna de bolso 1AAA afixada no chaveiro do seu carro para as emergências.

Isso pode parecer um exagero, mas infelizmente tudo que depende da energia elétrica cedo ou tarde falha ou apaga.

Cuidado ao dirigir a viatura ou perseguir alguém a pé

Não dirija como um doido e ziguezagueando pelas ruas, mesmo numa situação de emergência. As pessoas demoram a ouvir as sirenes, a entender o que está acontecendo e o que devem fazer. Com uma viatura é muito fácil você chegar num cruzamento antes que os outros motoristas percebam. E se você se envolver num acidente, sua missão acaba aqui porque você não poderá ajudar ninguém se estiver incapacitado. Portanto, mantenha-se na faixa da esquerda, pois é isto que manda o código de trânsito e é o que os outros motoristas esperam que você faça.

Se você estiver perseguindo um criminoso a pé e notar que seus colegas sumiram, pare – eles terão dificuldade para encontrá-lo caso você precise de ajuda. Se você estiver perseguindo um criminoso e de repente ele sumir, pare – talvez ele tenha preparado uma emboscada.

Portanto, não banque o herói. Haverá outra chance para você prendê-lo algum dia ou ele será morto por um desafeto. De qualquer modo, você vence.

Entrevistando suspeitos

A primeira coisa que você deve fazer ao entrevistar algum suspeito é evitar perguntas idiotas. Isso parece óbvio, mas mesmo assim cito algumas perguntas que já foram feitas. Prepare-se! “O que você comeu hoje?”, “Você está armado?”, “Onde está a droga?”, “Este documento é falso?”, “Você vai fugir?”, “Esta arma é sua?”, “Por que você não diz a verdade?”.

O segundo aspecto numa entrevista é deixar que o suspeito fale. Quanto mais ele fala, mais mentiras ele conta. Ouça o que ele diz, tome nota e confira as informações. Se forem falsas, simplesmente diga ao suspeito que ele está mentido e que você sabe disso.

Quando você tiver alguém sob sua custódia, jamais comente assuntos relacionados à investigação. Não diga como você chegou até ele, nem revele qualquer informação que possa ser utilizada por ele para aperfeiçoar suas técnicas criminosas. E jamais conte o que ele fez de errado para que você conseguisse pegá-lo. Isto dificulta o trabalho da polícia depois. Recentemente, um preso reclamou que a polícia havia entrado muito cedo em sua casa. O policial respondeu que na verdade a polícia estava no local às 05h30, mas que ela só poderia entrar no local a partir das 06h. O policial ainda disse que era costume aguardar alguns minutos pra que todos os relógios marcassem este último horário. Em outra ocasião, um policial disse ao preso que tinha sido muito fácil prendê-lo porque ele foi desatento e não percebeu que estava sendo seguido. Infelizmente, alguns policiais querem mostrar que são bons profissionais, e acabam revelando informações que não deveriam.

Dê atenção ao instinto

Sempre use o bom senso. Sempre. E se você sentir que há algo errado, simplesmente acredite que há algo errado. Mantenha este foco mental até ter certeza se está tudo bem.

Sempre confie na sua intuição. Sempre. É o acúmulo das experiências que fazem sentido para você e que está trabalhando de modo subconsciente para mantê-lo a salvo. Isso me leva ao item “Não acreditem em ninguém”.

Abra seus olhos

Saiba que não existem presos “tranquilos” ou “gente boa”. As unidades prisionais espalhadas pelo país estão repletas de ladrões, assaltantes, homicidas, latrocidas, estelionatários, falsários, sequestradores, torturadores, estupradores, traficantes, etc. E nenhum deles é “gente boa” ou “tranquilo”. Se você ainda tem alguma dúvida, basta perguntar às vítimas!

Dos direitos dos presos

O artigo 42 da Lei 7.210/84 diz o seguinte: “Aplica-se ao preso provisório e ao submetido à medida de segurança, no que couber, o disposto nesta Seção.” A expressão NO QUE COUBER implica dizer que o preso não tem direito a tomar cafezinho, comer pão de queijo, fumar um cigarrinho, perambular pela delegacia como se fosse um funcionário ou ficar abraçadinho com a namorada.

Sugestões

Há dezenas de dicas que você pode acrescentar neste texto para torná-lo melhor. Faça isso e depois leia o artigo de vez em quando.

E não se esqueça de preparar uma BOROCA. Mas se você não sabe o que é isso, pergunte aos colegas mais antigos ou experientes.

*Este artigo é também uma homenagem aos colegas com quem tive a oportunidade de aprender na SR/DPF/DF, na DRE/SR/DPF/MG, no SAT/ANP e na DPF/UDI/MG.

Humberto Wendling é Agente de Polícia Federal e professor de Armamento e Tiro lotado na Delegacia de Polícia Federal em Uberlândia/MG.
E-mail: humberto.wendling@ig.com.br

Paralisação nacional foi um sucesso.

Extraido do site da Cobrapol. http://www.cobrapol.org.br

Na avaliação da Cobrapol, a paralisação dos policiais civis, no último dia 24, foi um sucesso. Cerca de 100 mil policiais de todas as regiões do país atenderam ao chamado da Confederação.

Em Pernambuco, 5.589 policiais cruzaram os braços. Da meia-noite de sexta-feira (23) até às 0h de sábado (24), os boletins de ocorrência não puderam ser registrados. Também foram paralisados os serviços de expedição de intimação e as diligências. Apenas os flagrantes foram registrados.

Na Bahia, a paralisação ocorreu das 8h do dia 23 até às 8h do dia 24. Durante a paralisação, apenas os serviços de flagrantes e remoção de corpos e vítimas por morte violenta funcionaram. 70% do efetivo policial do estado, que conta com cerca de cinco mil profissionais, paralisaram suas atividades. Também no Pará foi mantido o efetivo mínimo de 30% dos policiais trabalhando nas delegacias e seccionais. O setor fez barulho com um ato na Praça do Operário, no centro de Belém, com apitos, faixas e um carro de som, os policiais civis do estado cobraram a aprovação da PEC 446/09, que cria o Piso Salarial Nacional.

As atividades da paralisação no Amazonas foram acompanhadas pelo presidente da Cobrapol, Jânio Bosco Gandra, que no dia 21, lançou o Movimento Nacional em Defesa dos Policiais no estado. “A paralisação contou com a expressiva adesão dos policiais civis em todo país. Isso mostra que o nosso movimento está forte e unido”, declarou Gandra, que de volta a Brasília, dará continuidade ao trabalho de convencimento dos parlamentares para que a PEC 446/09 volte à pauta de votação no plenário da Câmara dos Deputados.

Por Giselle do Valle
Fonte: Imprensa Cobrapol

Major Fabio pede mais uma vez que a PEC 300 entre na pauta.

Após um forte discurso do deputado federal da Paraíba, Major Fábio (DEM), o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), disse que na primeira reunião de líderes vai submeter inclusão da PEC 300 na pauta do Plenário.

– Quero dizer a Vossa Excelência e aos companheiros da PEC 300 que na primeira reunião de líderes eu vou recolocar o tema da PEC 300. Eu não vou suportar isso nem deixar isso no meu colo. Toda vez que eu presidi a Casa, eu trouxe para o plenário aquilo que os líderes acordaram – desabafou Temer.

Em seu discurso o Major Fábio fez um apelo emocionante ao presidente da Câmara. “Espero que Vossa Excelência, com um gesto de coragem, converse com os líderes e diga: Eu preciso colocar a PEC 300 em pauta. Eu não aguento mais, porque eu sei que os PMs e BMs precisam da aprovação da PEC 300. Então, olhando em seus olhos, faço esse pedido e agradeço muito a sua atenção”, solicitou o Major Fábio sendo aplaudido intensamente nas galerias.

Em Fortaleza caminhada em prol da PEC 300 no Dia do Trabalho.

Policiais Militares, bombeiros militares e suas respectivas famílias vão aproveitar o Dia do Trabalho (01 de maio) para se manifestarem a favor da PEC 300. O subtenente Pedro Queiroz espera reunir 50 mil pessoas na caminhada de 3.5 mil Km pela capital Cearense. Devem participar da passeata várias categorias de trabalhadores.

Desde o último sábado (24) a policia do Ceará aderiu a Operação Tolerância Zero e ao movimento Policia Legal. “A operação continua por tempo indeterminado ou até que o governo converse com a categoria”, informou o subtenente.

Outro ponto debatido na caminhada é o fato de Fortaleza liderar o ranking de homicídios do país. Foram cerca de 500 só este ano. “É uma vergonha para o nosso Estado. Por isso, não vamos desistir de lutar por dignidade salarial”, afirma.
Segundo o militar para combater a violência é necessário mais respeito pela segurança pública e dar condições dignas de trabalho e de vida.

A saída da caminha será às 8h, no aterro da Praia de Iracema, em Fortaleza- CE.

Postado por Capitão Assumção Deputado Federal às16:04 1 comentários

Pressão para retomar votação da PEC 300.

Brito Júnior/Câmara

Deputados que defendem o piso dos PMs e bombeiros pretendem recolher na próxima semana assinaturas exigindo a votação do segundo turno da proposta.

A coleta de assinaturas vai começar na próxima semana.

A intenção é que mais da metade absoluta da Câmara (número superior a 257 deputados) endosse um documento que solicita a retomada da votação da PEC 300 (que cria o piso salarial provisório a policiais e bombeiros militares de R$ 3,5 mil e R$ 7 mil – para praças e oficiais, respectivamente).

A PEC já foi aprovada em primeiro turno na Câmara, mas não é colocada na pauta para que a votação se conclua.

Na verdade, o atraso é fruto de uma preocupação do governo federal e de governos estaduais, que temem um imenso rombo orçamentário caso o piso passe a constar da Constituição.

Independentemente das preocupações dos governos, os que defendem o piso rejeitam a tática protelatória e querem a apreciação da PEC.

O abaixo-assinado seria, assim, um instrumento de pressão. As assinaturas serão entregues ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). Caso a medida não surta efeito, um mandado de segurança será impetrado no Supremo Tribunal Federal (STF) para que a votação da PEC 300 seja retomada no plenário.

Conforme explica o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), um dos que encabeçam o movimento pró-PEC 300, o objetivo da medida é garantir o “pleno exercício do mandato parlamentar”. O pedetista explica que “dois ou três líderes” não podem impedir o desejo da maioria da Câmara.

“Tenho certeza de que o presidente vai colocar em pauta”, afirmou Miro ao Congresso em Foco, complementando ser de fundamental importância que a Casa encare definitivamente essa matéria. “Podemos ganhar ou perder”, resume o deputado fluminense.

Em pronunciamento no último dia 20 de abril, Miro afirmou: “Hoje tem um conjunto de governadores contrários à ela [PEC 300]. Agora amanhã, isso poderá ser usado para violar um direito fundamental. Para questionar o direito de propriedade. Para questionar tantas outras coisas que estão a depender do exercício do nosso mandato”.
Fonte: http://www.congressoemfoco.com.br/noticia.asp?cod_canal=21&cod_publicacao=32677

Policiais no Mato Grosso interditam a BR 364 em Cuiaba e em Rondonopolis.

Policiais interditam rodovia 2 vezes

A rodovia BR-364 foi interditada ontem em duas oportunidades
A rodovia BR-364 foi interditada ontem em duas oportunidades em Rondonopolis e durante o dia em Cuiaba.

 

Como estava programada, começou ontem a paralisação nacional de 24 horas dos servidores da segurança pública.

A categoria reivindica a inclusão na pauta de votação do Congresso Nacional das Propostas de Emendas à Constituição (PECs) que garantem a equiparação salarial unificada, criando o teto salarial dos servidores públicos da área de segurança no país equivalente aos proventos pagos ao servidores do Distrito Federal.

O movimento tem o seu final previsto para as 6h da manhã de hoje. A BR-364 chegou a ser interditada ontem pelos manifestantes em duas oportunidades.
Eles se concentraram na Praça Brasil, a partir das 8h, onde  distribuíram panfletos e receberam apoio  de políticos, de instituições classistas e partidárias.
A luta, segundo o presidente do Sindicato dos Investigadores da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (Siagespoc) subsede de Rondonópolis, Reginaldo Negrão, “não é apenas da Polícia Civil, mas de todos os servidores da área de segurança pública, como investigadores, agentes prisionais, escrivães, policiais militares e bombeiros militares”.
Por não poder participar de movimentos paredistas, os policiais militares e bombeiros foram representados por integrantes da Associação da Família Miliciana, que auxiliaram em todas as ações desenvolvidas durante a manifestação.
O principal objetivo dos manifestantes era pedir apoio à população e sensibilizar as autoridades políticas sobre a importância da aprovação das PECs da Segurança Pública, que eles consideram essencial para a valorização e reconhecimento do trabalho dos servidores da segurança pública nacional.
Por volta das 10h30, os manifestantes saíram em passeata pelas ruas do comércio local.

BR-364
Por volta das 12h, os manifestantes resolveram radicalizar e se dirigiram até a BR-364, proximidades da ponte sobre o Rio Vermelho, e interditaram as duas pistas de rolamento, provocando um grande congestionamento.

Por conta da interdição de uma hora, formaram-se longas filas nos dois sentidos da rodovia que foi liberada exatamente às 13h06.
Devido ao sol escaldante e ao forte calor, os manifestantes se dirigiram até as proximidades da PRF, na BR-364, onde por volta das 14h30 tornaram a interditar a pista por mais uma hora, liberando o tráfego às 15h30.
Segundo Negrão, houve paralisação e ações de protesto e interdição de pistas em todas as cidades das subsedes do sindicato, como em Rondonópolis, Barra do Garças, Sinop, Cáceres, Diamantino, Pontes e Lacerda e na capital Cuiabá.

 Esperamos que no dia 27 em Brasilia todos os representantes do Brasil estejam unidos e que se for necessario novas manifestações desse tipo, que todos os estados do Brasil participem, pois só a união de todos é que trara um resultados satisfatório para a nossa classe e em beneficio de nossos familiares.

Protestos pela aprovação da PEC 300.

Ato em Brasília

Na próxima terça-feira, dia 27, os policiais civis unem forças com os policiais militares, bombeiros e agentes penitenciários em um ato conjunto em Brasília, para cobrar a aprovar da PEC 446/09.

No Mato Grosso, foram fechadas as saidas da BR 364 em cuiaba e em rondonopolis, a luta só começou, vamos continuar e mostrar que realmente estamos dispostos a lutar pelo que merecemos, salário digno e condições de trabalho.